Organizações participantes

A UNAC (União Nacional de Camponeses) foi fundada em 1987 e registada em 1994 com o  objectivo geral de representar os camponeses e suas organizações para assegurar os seus direitos sociais, económicos e culturais através do fortalecimento das organizações camponesas, participação na definição de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento visando garantir a soberania alimentar, tomando em conta a juventude e equidade de género.
As mudanças políticas e económicas que se operaram em 1987 motivaram o surgimento desta organização cujo objectivo fundamental era o de defender a classe no contexto duma economia liberalizada e perante o advento do multipartidarismo.

Nos 25 anos da sua existência a UNAC tem desempenhado o papel de representar os interesses da classe camponesa promovendo o desenvolvimento da auto-estima e unidade dos camponeses na luta por uma sociedade mais justa próspera e solidária. A luta pelo reconhecimento por parte da sociedade e do Estado sobre o importante papel que este segmento da sociedade representa constitui uma das agendas centrais da UNAC, dialogando e promovendo acções conjuntas em volta de políticas de apoio aos camponeses. Para fortalecer a sua luta a UNAC tornou-se membro da Via Campesina, movimento internacional de camponeses e é membro e colaborador de outros fóruns nacionais (GMD, Fórum Mulher, G20) e internacionais (OCPLP, SACAU).

Sendo um movimento de camponeses a UNAC desempenha um papel de representação na defesa dos interesses de todos os camponeses no País. As organizações membros representam a unidade e visão comum dos camponeses e são espinha dorsal que tornam o movimento visível e actuante em diferentes espaços físicos e no quadro de políticas de desenvolvimento do país. Estes são, também, os espaços de concertação, diálogo e luta dos camponeses no dia-a-dia. A UNAC conta hoje com 86.000 membros individuais agrupados em 2122 associações e cooperativas. Estas, por suas vezes estão organizadas em estruturas superiores somando o número de 83 uniões distritais, 7 uniões e 4 núcleos provinciais de camponeses.

 

PROLINNOVA Moçambique significa Promoção de Inovações Locais. É uma rede de aprendizagem das Organizações não-governamentais envolvidas na Investigação e Desenvolvimento Agrário. Esta rede tem desenvolvido parcerias/ envolvimento das comunidades (inovadores) e do governo, especificamente na investigação e na extensão Rural.

O objectivo da Prolinnova Moçambique é promover inovação local agrária ecologicamente orientada e maneio sustentável de recursos naturais. Essa aprendizagem aposta no reconhecimento da dinámica dos conhecimentos indígenos e no fortalecimento das capacidades dos camponeses (agricultores, pastoralistas,pescadores, etc) de adaptarem-se às mudanças e de desenvolverem sistemas e instituições de gestão de recursos bem apropriadas ao seu próprio contexto para alcançarem a segurança alimentar, consolidar o seu sustento e salvaguardar o ambiente.

A Rede tem como missão Promover a cultura da aprendizagem mútua e sinergia nos processos de inovação local. Tem a meta de Desenvolver e institucionalizar parcerias e metodologias que promovem inovações locais no aproveitamento sustentável dos recursos naturais.

Algumas actividades desenvolvidas até então são os levantamentos de inovações dos camponeses que singem principalmente no aproveitamento de recursos naturais locais para o processamento de biopesticidas com a finalidade de controlo fitossanitário das culturas.

A rede também já realizou encotros e workshops para a definição das metodologias de trabalho, divulgação dos levantamentos de inovações feitas e partilha de informação/experiência. Nestes encontros participaram ONGs a(VETAID, ADCR, FONGA, CCM, KULIMA, PEDALAR, ADECOSICRIO, AREPACHO, CIC BATA, UNAC, Save The Children)OGs (ISPG, DPA, SPP, IIAM, UEM)

Ainda no âmbito das inovações foi levado a cabo uma experimentação conjunta/ participativa envolvendo, o inovador, investigador e a rede. Para melhor facilitar as actividades a Rede formou pontos focais de coordenação em cada Distrito onde actua a mesma.

 

O Grupo de Teatro do oprimido, é uma Associação Cultural sem fins lucrativos, (constituída legalmente, escritura pública, a 16 de Julho de 2003) que visa a difusão das Técnicas Alternativas de Comunicação em Moçambique e a dinamização da cultura, tornado-a um instrumento eficáz para a formação e educação comunitária com base na apresentação e debate de ideias, promovendo a Cultura de Paz e busca colectiva de soluções para problemas  que afectam o desenvolvimento da comunidade.

        O Grupo, oferece assessoria para várias instituições e organizações que pretendem alternativas viáveis e económicas, com envolvimento directo dos beneficiários para operacionalização de estratégias de comunicação e aplica as técinicas de teatro como instrumento pedagógico e mobilizador.

        O grupo é experimentado na montagem de espectáculos de Teatro Participativo, com temáticas sociais, apresentando-os de forma lúdica e didáctica através de um eficiente veículo de comunicação: o Teatro Fórum. O Grupo de Teatro do Oprimido do Maputo é assessorado pelo Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro - Brasil.

        As acções do GTO-maputo, tem possibilitado várias instituições públicas e privadas a alcansarem seus objectivos no que concerne ao envolvimento das comunidades na busca de alternativas para solucional seus próprios problemas. O Teatro do Oprimido, tem estado a influenciar posetivamente a maneira como a sociedade olha para o teatro em geral e em particular na valorização do papel das minorias e dos sem voz.

ASSOCIAÇÃO MOÇAMBICANA DE CINEASTAS
A Associação Moçambicana de Cineastas (AMOCINE) é uma pessoa colectiva, de âmbito nacional, dotada de autonomia administrativa e financeira, constituída por adesão individual e voluntaria de cineastas e todos aqueles que utilizam o cinema e imagem em movimento como forma de expressão cultural, constituída legalmente por escritura publica de 29 de Julho de 2002 e paliada no Boletim da Republica n. 48, III SERIE, de 26 de Novembro 2003, que visa congregar, representar e defender os interesses dos profissionais de cinema e imagem em movimento, promover a preservação do património cinematográfico e imagem em movimento, estimular o gosto pelo cinema e imagem em movimento e da sua produção. AMOCINE conta, nas suas
actividades, com a colaboração das organizações nacionais e estrangeiras ligadas à divulgação do cinema e imagem em movimento.



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